sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Pensando em ajudar os pais na boa alimentação de seus filhos, 

estamos novamente iniciando o tão esperado curso "DESCOBRINDO OS ALIMENTOS" !!! 



Nele vamos ensinar um pouco sobre grupos alimentares e nutrientes, 
apresentar diferentes ingredientes, criar receitas, plantar ervas, cozinhar, 
brincar com jogos e desafios alimentares e ainda fazer inúmeras degustações. 
Tudo visando o despertar de uma nova criança, mais consciente e comprometida 
com sua alimentação e que acima de tudo se divirta e sinta prazer ao comer e ao cozinhar.

                  As aulas estão quase começando!!!! 

                  Veja as informações abaixo!!!


É um curso voltado à crianças de 8 a 12 anos que tem como objetivos:

  • Apresentar diversos e diferentes alimentos às crianças. Aumentando assim a variedade dos ingredientes consumidos por elas no dia-a-dia.
  • Ensinar como compor um prato mais saudável e equilibrado, mostrando os alimentos através de seus grupos alimentares e seus nutrientes.
  • Criar uma consciência ao comer, saboreando mais os alimentos e principalmente escolhendo melhor o que colocar no prato.
  • Demonstrar a importância do comer mais devagar e nas quantidades necessárias, nem mais, nem menos!
  • Conduzir à curiosidade natural das crianças a experimentar novos alimentos.
  • Ensinar técnicas de cozinha e receitas.
  • Valorizar as refeições feitas em família e com os amigos.
  • Desenvolver a criatividade e o senso de estética.
  • Aumentar a autoestima e a confiança.
  • Trabalhar com princípios matemáticos (adição, fração, multiplicação e lógica), com leitura e também com pesquisa.
  • Aprimorar organização, senso de responsabilidade, trabalho em equipe e noções de tempo.

Dinâmica das aulas

Todas as aulas tem duração de 135 minutos, dos quais reservo 60 para teoria (com muitas brincadeiras e experiências lúdicas), 15 para jogos (desafios) e degustações e os últimos 60 minutos para cozinhar. 
Em todas as aulas as crianças farão degustações e também cozinharão.

As aulas seguem uma programação, priorizando alguns temas como: aula só de frutas, só de vegetais, ...

         Os cursos acontecem:
Quintas-feiras das 17:00 às 19:15h
                          OU
Sextas-feiras  das 9:00 às 11:15h ou das 14:00 às 16:15h
Neste semestre estamos aumentando o número total de aulas para podermos nos aprofundar ainda mais no conteúdo de cada aula.
Data de início: 16 e 17 de março de 2017.
Data de término: 22 e 23 de junho de 2017.


Para garantir a vaga é necessário agendar uma visita na escola e o aluno realizar uma entrevista!


Para efetuar a reserva ou para esclarecer dúvidas, por favor entre em contato pelo telefone 99667-9770.

                 Aguardo seu contato!


quarta-feira, 20 de julho de 2016



                      Neste mês de férias estou tendo tempo para pesquisar novas receitas, testar novas combinações e aproveitei para ler artigos antigos escritos por mim já há algum tempo. O texto abaixo foi publicado em 2009 e comecei a rir quando vi que 7 anos depois ele ainda é atual, quando falo que a grande tendência é a volta às origens, à busca das nossas tradições.
                      E se vamos falar em tradição, qual é o prato típico do nosso litoral e coincidentemente também um dos meus prediletos? Acertou: o Barreado!!!!
                      Então aproveitando este friozinho, que tal reunir uma turma bem animada para esquentar o final de semana com um delicioso Barreado, feito sem pressa e com muito carinho?


Vamos ao artigo, publicado no jornal Gazeta do Povo em 15/11/2009:

De volta às raízes
 Com passagens pelo fandango, marchinhas e samba, o barreado é o único prato criado especialmente para o Carnaval.

                     Modismos vem e vão no mundo da gastronomia. Passamos por vários deles e parece que a grande tendência agora é a volta às origens, a busca das nossas tradições. Os grandes chefs brasileiros estão utilizando técnicas e tecnologia em parceria com os melhores ingredientes para resgatar nossa herança gastronômica. Uma enorme relação de respeito aos produtos locais e, consequentemente, à nossa privilegiada natureza começa a existir entre os chefs. |Receitas esquecidas, abandonadas pelos incontáveis anos de foco numa gastronomia internacional, surgem como uma nova promessa de sabores.
                      Em se falando de comida regional, o maior patrimônio paranaense é, certamente, o barreado. O prato foi criado pelos caboclos do litoral influenciados por colonos açorianos que no século 18 chegaram aos municípios de Guaraqueçaba, Paranaguá, Antonina e Morretes. O mais curioso deste prato é que ele foi criado como comida de carnaval, ou melhor, de seu precursor, o entrudo. Por ser um preparo que não perde suas características quando requentado, ele era feito para ser servido durante todos os dias do carnaval, quando os foliões não perdiam tempo na cozinha e ainda se fartavam de comer carne antes de entrar na abstinência da Quaresma. Felizmente esta     prática deixou de existir, e atualmente se come o barreado durante todo o ano.
                     Com isso, o ritual do cozimento dentro de um buraco cavado no chão também desapareceu. Apenas foi mantido o método de vedação da panela de barro com pirão de farinha de mandioca e água, mantendo-a hermeticamente fechada durante todo o cozimento. Para acompanhar o barreado somente farinha de mandioca; banana d´água, nanica ou prata; pimenta e, para os mais fortes, um copinho de cachaça do nosso litoral.

Barreado
Serve em torno de 15 pessoas

Ingredientes

  • 2 kg de colchão mole
  • 2 kg de posta vermelha
  • 2 kg de patinho
  • 400g de bacon cortado em cubos pequenos
  • 3 folhas de louro
  • 5 cebolas grandes picadas
  • 5 dentes de alho picados
  • 1 maço de cheiro-verde bem picado
  • 1 colher de sopa de cominho
  •  Sal
  • Pimenta-do-reino ou dedo-de-moça a gosto 
  • água
  • Farinha de mandioca para vedar a panela
Preparo

Limpe bem as carnes e corte-as em cubos grandes. Na panela de barro, coloque o bacon para fritar até soltar a gordura. Junte a cebola e o alho e deixe refogando por uns cinco minutos. Tempere as carnes com pouco sal, pimenta e cominho. Coloque as carnes com a cebola, as folhas de louro e o cheiro-verde. Cubra tudo com água. Tampe a panela e espalhe uma pasta feita com farinha de mandioca e água ao redor da tampa para vedar bem a panela. Leve ao fogo baixo e cozinhe por apoximadamente 12 horas. Após este tempo, abra a panela e mexa bem as carnes com uma colher de pau para desmanchar as carnes que ficaram inteiras. Ajuste o cominho, o sal e a pimenta. Sirva na própria panela. Fique atento durante o cozimento, caso aconteçam vazamentos na vedação, vá tampando os buracos com o pirão de farinha e água.



segunda-feira, 7 de março de 2016

DESCOBRINDO OS ALIMENTOS



Acreditando na oportunidade de criarmos em nossas crianças uma melhor relação envolvendo alimentação e saúde, desenvolvi um curso destinado à crianças de 8 a 12 anos, chamado " DESCOBRINDO OS ALIMENTOS". 


 Este curso visa o despertar de uma nova  criança para uma alimentação saudável e balanceada, a relação mais próxima com a natureza, ao resgate cultural e afetivo das tradições culinárias, e acima de tudo,  busca contribuir para a descoberta do enorme prazer que sentimos ao comer e ao cozinhar. 





Vivemos atualmente com a triste realidade da obesidade infantil aumentando rapidamente e comprometendo seriamente a saúde de nossas crianças,  roubando da infância seus melhores momentos, com crises de baixa auto-estima, depressão, ansiedade, insatisfação com o próprio corpo.



No outro extremo estão as crianças que não comem, que se negam a experimentar, que se utilizam de suas restrições alimentares para manipular pais já culpados pelo fracasso nas refeições de seus filhos.



Infelizmente a sociedade atual tem muitos motivos para se justificar quando o assunto é uma alimentação melhor, mais consciente e saudável. O cozinhar em casa é visto como trabalhoso, caro, complicado, cansativo. E a rotina é realmente muito difícil de ser quebrada. 





Mas, desta forma acabamos limitando o paladar de nossos filhos ao fácil e ao rápido: macarrão instantâneo, nuggets, salgadinhos, refrigerantes, biscoitos, alimentos processados..., em outras palavras, estamos alimentando nossos pequenos com produtos que escondem excesso de SAL, AÇÚCAR E GORDURA.  Vamos procurar o livro de receitas da família, e resgatar os deliciosos pratos da nossa memória?  


Está na hora das crianças comerem comida de verdade, colorida, variada, saudável e equilibrada. Independente da existência ou não de algum problema de ordem alimentar, está na hora de levarmos nossos filhos para dentro das cozinhas, das hortas, das feiras livres. 

Está na hora de darmos o conhecimento à eles para que as escolhas futuras sejam bem feitas.  Não podemos deixar na mão da indústria alimentícia esta responsabilidade.







O curso "DESCOBRINDO OS ALIMENTOS" é dividido em 10 aulas, onde
apostando na curiosidade natural das crianças, trabalhamos o experimentar e o desenvolvimento do paladar através de brincadeiras lúdicas com os alimentos. 






Neste curso vamos ensinar sobre grupos alimentares e nutrientes, apresentar diferentes ingredientes, criar receitas, plantar ervas, cozinhar, fazer inúmeras degustações, aprender a ler rótulos, enfim, trabalhar de diferentes formas para garantir diversão, consciência e prazer ao comer.




quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Para um almoço especial!




Dentre todas as massas, a que mais gosto é o gnocchi, ou, para nós brasileiros, nhoque. Carrego nas memórias de infância minha nona indo para cozinha preparar o prato para o esperado almoço de domingo com a família. Amo nhoque, adoro fazê-lo, comê-lo e reinventá-lo. Meus filhos já são experts em enrolar e cortar nhoques para me ajudar. Mas como todos os cozinheiros amadores, eu também já me apavorei com a ideia de fazer a massa em casa.
O que me incentivou a tentar pela primeira vez foi imaginar que dentre todos os tipo e formatos de massa, talvez o nhoque seja a mais fácil. Com um pouco de tempo, paciência e persistência, certamente a prática virá e você poderá tornar este prato sua especialidade, uma marca registrada. Adoraria receber uma mensagem contando que minha teoria deu certo!
            Para nos situar melhor, o nhoque foi provavelmente o primeiro formato de massa criado pelo homem. Seu nome significa “caroços”, derivando da palavra “nocchio”, nó da madeira. São pequenos e cilíndricos, sendo feitos principalmente de semolina ou farinha de trigo ou ainda pão ralado. O mais recente de todos é o de batata. Este, surgiu apenas no século 16 com a introdução da batata na Europa.
No Carnaval de Verona, desde 1531 até hoje, festeja-se o “baccanal del gnocco (singular de gnocchi)”, onde é eleito o “papà del gnocco”, que distribui nhoque entre a população. No Brasil homenageamos o prato todo dia 29. É o famoso nhoque da sorte, em que se coloca uma nota ou moeda sob o prato. Segundo a lenda, um casal de velhinhos deu um prato de nhoque a um mendigo num dia 29 e todos os três tiveram ganhos inesperados em seguida.
Tradições e lendas à parte, o consenso do nhoque perfeito é que este tem de ser leve e delicado. A maior dica para o acerto talvez seja no controle da umidade. A batata precisa ter pouca umidade, podendo ser assada (coloque-as sobre uma cama de sal grosso, faça alguns furos na casca e leve ao forno) ou ainda cozida com a casca. A quantidade de farinha utilizada também deve ser pequena e a massa não pode ser muito trabalhada, apenas o suficiente para ficar homogênea. Há ainda os chefs que aboliram os ovos da receita, o que dificulta na hora de enrolar a massa. O nhoque aparece hoje em inúmeras variações, fugindo de seus ingredientes básicos e dos molhos mais comuns: pesto, manteiga e sálvia, gorgonzola e tomate.

Nhoque da minha avó
Encha a mesa com pessoas queridas e este belo prato de massa.
- 800 g de batatas Asterix
- 1 ovo batido
- 150 g de farinha de trigo + extra para enrolar
- 1 colher de sopa de azeite de oliva
- Sal
Preparo

Pré-aqueça o forno a 200ºC. Fure com o auxílio de um garfo a casca das batatas e leve-as ao forno numa cama de sal grosso até ficarem bem macias. Depois deixe esfriarem um pouco e corta-as ao meio, retirando a polpa com a ajuda de uma colher e passando as batatas ainda quentes pelo espremedor direto numa tigela. Com uma colher de pau, misture as batatas com o ovo, a farinha de trigo, o azeite de oliva e o sal. Mexa apenas para unir os ingredientes. Numa superfície enfarinhada, despeje a massa de batatas e forme uma bola. Rapidamente divida a massa em 6 porções e faça longos rolos.
Corte os nhoques em pedaços de três centímetros. Se quiser moldar os nhoques no seu formato mais tradicional, pressione cada pedaço de massa com o polegar nas costas de um garfo. Cozinhe em bastante água. Seu tempo de cozimento é muito rápido, assim que subirem na água estão prontos. Escolha seu molho preferido e bom apetite!

Algumas outras opções que adoro
- Nhoque de queijo de cabra com cebolas caramelizadas e tomilho: 500g de queijo de cabra bem misturadas com dois ovos, sal e pimenta-do-reino. Aos poucos vá adicionando ½ xícara de farinha de trigo até conseguir uma massa que desgrude das mãos. Coloque-a 30 minutos no refrigerador. Em seguida corte e cozinhe-os. Sirva com cebolas caramelizadas e tomilho.

- Nhoque de azeitonas pretas com molho de tomates e azeitonas: 500 g de batata cozidas e amassadas bem misturadas com três colheres (sopa) de farinha de trigo e 1 ¼ xícaras de queijo parmesão. Em seguida misture com 2 e ½ colheres (sopa) de pasta de azeitona preta e uma colher (sopa) de azeitonas pretas picadas. Em seguida, corte e cozinhe os nhoques, servindo com molho de tomate com azeitonas pretas e manjericão.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Quem tem pressa, come cru!







     Que bom!!! Apesar de muitos ainda terem grande resistência em comer carne crua, temos vários apreciadores em diferentes culturas, daí pratos como o Steak Tartare francês, a Mett ou Hackepeter  alemã, o Filet Américain belga e ainda a curitibana Carne de Onça.

     Veja a diferença entre eles:

-       Steak Tartare: originalmente carne de cavalo, molho tártaro e gema de ovo. Hoje em dia é feito com carne bovina e recebe uma combinação de diferentes condimentos, como: mostarda, alcaparras, pepino em conserva, cebola, molho inglês, gema de ovo,... Sempre servido acompanhado de fritas ou salada verde.

-       Mett ou Hackepeter: carne de porco moída com sal, pimenta, alho, cebola e semente de erva doce. Servida com pão.

-       Filet Américain:  sua receita é a mesma do Steak Tartare, mas leva adição de maionese e normalmente é servida com pão.

-       Carne de Onça: é uma versão brasileira de todas as opções acima, tendo sido difundida pelos  imigrantes alemães no Sul do Brasil, principalmente em Curitiba. Seus ingredientes consistem numa mistura de carne bovina, mostarda preta, cebola, conhaque, alho, páprica, cebolinha verde, gema de ovo, ... tudo muito misturado, servido com broa úmida de centeio. Seu nome vem do péssimo hálito de seus apreciadores!




     Como adoro lendas, vamos a que explica a origem do steak tartare com mais drama,  deixando para os tártaros, povo nômade da Ásia Central que se alimentavam de carne crua, a responsabilidade de sua criação. A carne era armazenada sob o lombo do cavalo, onde o alimento durava mais e amaciava ao longo do dia. O povo da época creditava à ingestão de carne crua a grande força dos tártaros liderados por Átila, o rei dos Hunos, e começou a difundir o prato entre quem sonhava ganhar a força dos nômades.

     Outra historinha para sua  origem foi quando Kublai Khan (1215-1294), neto do grande líder Genghis Khan, invadiu Moscou, e ele e seus guerreiros introduziram a carne moída de cavalo aos moscovitas, que tempos depois foi chamada de steak tartare.


     Agora vamos aos fatos reais:  primeira descrição do Steak Tartare foi dada por Jules Verne em 1875 no seu livro Michael Strogoff.

     Mas foi apenas em 1926, quando o molho tártaro foi incorporado à carne, por Joseph Niels do Restaurante Le Canterbury em Bruxelas, que surge o Filet Américain. A receita rapidamente cruza a fronteira da Bélgica com a França, mas só ganha fama mundial depois da guerra, quando turistas americanos descobrem o prato na Europa.

     O nome na França passa a ser Steak Tartare, que deriva da expressão "à la tartare",  servido com o conhecido molho tártaro.

     A Mett ou Hackepeter e a Carne de Onça não tão famosas, acabaram por não ter nenhuma lenda envolvendo sua origem. Nem eu encontrei qualquer informação para enriquecer meu texto.

     Então volto para o steak tartare, um "old-fashion" dentro do mundo da gastronomia, totalmente anos 80 que teve sua primeira nova interpretação nos arredores de  1990 pelas mãos do francês Jean-Georges Vongerichten, quando este trocou a carne bovina pelas beterrabas.

     Depois rapidamente surgiram os tartares de atum, salmão, tomate, carneiro, abacate com caranguejo, ...e por aí um universo sem fim de criatividade!!!

     Passou alguns anos esquecido, voltando recentemente aos cardápios dos grandes restaurantes. Nos Estados Unidos é possível encontrá-lo em diferentes versões, temperado com canela no Annisa em NY, com gengibre, semente de mostarda e picles de pêra no Joule em Seattle, no Takashi em NY, de wagyu com shoyo, alho, miso e óleo de gergelim, ... e por aí vai. Já no Brasil, temos um restaurante em São Paulo, do chef Erick Jacquin, especializado neste prato, é o Tartar&Co, onde serve até pastel recheado com tartare.




     Este prato utiliza carne de gado crua picada na faca (originalmente, é claro), podendo ser filé mignon, coxão mole, miolo de alcatra, patinho ou qualquer corte de carne que não apresente muita gordura. A tradição pede que seja "picada na ponta da faca", tratando a carne com muita gentileza, mas muitos discordam que o tempo de contato da mão com a carne, pode ser mais romântico, mas acaba esquentando a carne sendo mais rápido e eficaz o uso do moedor. Aqueles nem tão preocupados assim com a temperatura da carne vão até de pilão e almofariz.

     Atualmente qualquer prato que utilize a carne, peixe e até mesmo frutos bem  picados e servidos crus, são chamados de tartares.

     Combinações que prometem dar certo:

-       Salmão + anchovas + alcaparras + ovos cozidos
-       Atum + avocado + shoyo
-       Tomate + pepino + queijo feta
-       Vieiras + abobrinhas + miso + shoyo

 Na escolha das receitas para hoje, só poderia ir de Carne de Onça, afinal nem todos os dias encontro uma receita curitibana dando sopa!




Carne de Onça

Ingredientes

-       500g de patinho picado na faca
-       1/2 cebola roxa bem picada
-       1/2 cebola branca bem picada
-       1 dente de alho bem picado
-       1 colher de sopa de conhaque
-       1 colher de sopa de mostarda Dijon
-       1 colher de chá de páprica doce
-       1 colher de chá de molho inglês
-       2 colheres de sopa de alcaparras picadas
-       2 gemas
-       sal e pimenta Tabasco a gosto
-       1 xícara de cebolinha verde fatiada bem fininha
-       5 fatias de broa

Preparo

Coloque a carne numa tigela sobre outra tigela com cubos de gelo e um pouco de água. Em seguida adicione todos os ingredientes à carne, reservando metade da cebolinha verde para utilizar depois. Ajuste sal e pimenta e sirva em seguida sobre a broa. Decore com a cebolinha verde restante.